quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Londres: O que é que está acontecendo, afinal?

Sirenes, alarmes, barulho e silêncio. Um helicóptero sobrevoa o nosso bairro. Gritos e ciclistas mascarados nas ruas. O restaurante indiano da Kilburn Park Road, em Maida Vale, onde almoçamos ontem, amanheceu hoje completamente destruído. Nenhuma mesa em pé. O balcão virou pó. E tem cinzas espalhadas pelo chão.

Hoje completam quatro dias de medo e de dúvidas. Quatro dias que estamos em Londres. “O que é que está acontecendo, afinal?” E a primeira resposta está estampada em cada um dos jornais londrinos que circulam pelos cafés: no última sexta-feira, dia 4 de agosto, um homem foi morto pela polícia. O momento foi filmado por um celular. O vídeo não demorou a circular pelas mídias sociais. E não demorou a criar uma corrente violenta, revoltosa e perigosa.

Foi o estopim, para dizer a verdade. A Europa está em crise econômica, e as gangues estão nas ruas.  Antes, cada uma dessas gangues de Londres lutavam entre si. Cada uma respondia pelo nome de seu bairro, pelo número de seu CEP. Porém, no sábado, dia 5, elas se juntaram. Criaram uma rede conectada por Blackberrys. E armaram um protesto -  formado por desempregados, gente indignada e criminosos - em Tottenham, na região norte da cidade.

Mas tudo perdeu o controle. Porque já faz tempo que as gangues, os imigrantes e O Sentimento de Londres estão vivendo em uma linha tênue de angústia e tensão. A Inglaterra também está em crise. O governo está apertando os impostos, revendo benefícios e pressionado os cidadãos. Querem resultados. Querem se recuperar. E estão cobrando caro por isso. Serão as manifestações de Tottenham apenas o começo de uma resposta sórdida da sociedade?

As gangues então tomaram as ruas. Moleques perdidos e alucinados. Gente de 15, 18 anos. E os imigrantes, contrariando a lógica preconceituosa de serem a escória desta civilização, se juntaram para bater esses moleques de frente. Os turcos e árabes também estão fora de suas casas. Estão fazendo a ronda. E cuidando para que não sejam saqueados por esse bando que agora vaga sedento pelos bairros da região Leste e Norte da capital inglesa.

E o bando está vagando pelas esquinas, e quebrando, queimando, e saqueando tudo que encontram livres pela frente. Shoppings estão em chamas. Ônibus e carros foram quebrados. O governo pede para os turistas ficarem em casa. E corre por aqui a informação de que até mesmo a estação de metrô e as ruas de Camden Town, onde está situado um dos mercados mais cool de Londres, não foi poupado pelo levante. As vitrines estão no chão. E o fogo está sendo controlado pelos bombeiros.

Mais de 200 pessoas já foram presas. E o número tende a aumentar nos próximos dias. Talvez não só em Londres. Talvez não só na Inglaterra - onde já se verifica focos de tensão em outros centros, como Liverpool e Birmigham. E talvez não só na Europa.

Não importa se pelo Bem, ou pelo Mal; os Jovens estão tomando as ruas. E não vão parar enquanto não conseguirem de volta o fôlego que precisam para respirar. Londres está cinza, tensa e intensa hoje. E, na real, ninguém sabe ao certo a razão e o sentido. Certo é que a terça-feira amanhece agora ansiosa e preocupada. E todos nós queremos saber como é que essa história vai virar quando essas London Riots começarem a avançar.

Seção : ragga - Noticia - 10/08/2011 15:06

Bernardo Biagioni é autor do blog ilovebubble.com

disponível em http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2011/08/10/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=42415/ficha_ragga_noticia.shtml

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Guerra de Canudos


Para entendermos a Guerra dos Canudo e a violência com que foi esmagada a revolta camponesa é preciso restabelecer o cenário histórico em que ela ocorreu. Não pode-se entender Canudos isoladamente, sem conhecer as circunstâncias históricas e políticas que a provocaram.

O Brasil estava em permanente ebulição, desde 13 de maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, acontecimentos espetaculares e traumáticos se sucediam um ao outro. A Questão Militar que vinha se arrastando desde 1883, com o debate em torno da doutrina do soldado cidadão, que defendia a participação dos oficiais nas questões políticas e sociais do país, teve uma conclusão repentina, com o golpe militar republicano de 15 de Novembro de 1889.

A derrubada da Monarquia, que de imediato foi sem derramamento de sangue, terminou por provocar reações anti-republicanas. Uma nova constituição foi aprovada em 1891, tornando o Brasil uma república federativa e presidencialista no modelo norte-americano. Separou-se o estado da Igreja (o que vai provocar a indignação de Antônio Conselheiro) e ampliou-se o direito de voto (aboliu-se o sistema censitário existente no Império e permitiu-se que todo o cidadão alfabetizado pudesse tornar-se cidadão).

Canudos foi uma revolta messiânica que ocorreu no Brasil no período em que as oligarquias cafeeiras estavam no poder. Antonio Conselheiro, líder da revolta, depois de ser traído pela esposa fica revoltado e "funda" a cidade de canudos a revolta acontece porque as pessoas que moravam lá não pagavam impostos, já tinham um líder religioso diferente do da época dentro da cidade deles e porque eles tinham um governo autónomo, os poderosos (coronéis + estado + igreja) se uniram para acabar com a cidade.

A Guerra de Canudo aconteceu no interior da Bahia, entre os anos de 1893 a 1897, no governo de Prudente de Morais. Para destruir Canudo foi preciso que o governo mandasse quatro expedições militares para destruir Canudo. Por que destruir Canudo? Ora, porque em Canudo não havia propriedade privada de terra, a terra era de todos, com isso muitos sertanejos foram à Canudo, o que fez desaparecer as feiras de trabalhadores. Por isso o governo se viu obrigado a destruir Canudo.

A Guerra de Canudos aconteceu no interior da Bahia, entre os anos de 1893 a 1897, no governo de Prudente de Morais. Para destruir Canudos foi preciso que o governo mandasse quatro expedições militares para destruir Canudos. Por que destruir Canudos? Ora, porque em Canudos não havia propriedade privada de terra, a terra era de todos, com isso muitos sertanejos foram à Canudos, o que fez desaparecer as feiras de trabalhadores. Por isso o governo se viu obrigado a destruir Canudos.

As expedições: foram enviadas à Canudos quatro expedições militares. Duas estaduais e duas federais. A primeira expedição foi comandada por um tenente e tinha cerca de 100 homens. Depois de um violento combate, todos foram vencidos. A segunda expedição foi comandada por um major e tinha cerca de 250 homens. Partindo certo da vitória, a segunda expedição foi derrotada perdendo mais de 100 homens. Indignado, Prudente de Morais mandou chamar o coronel Moreira César, que ficou muito famoso pelas atrocidades cometidas contra os federalistas em Santa Catarina. Também conhecido como "arranca cabeças", Moreira César seria o chefe da terceira expedição, desta vez com tropas federais. Achando que iria vencer Canudos, Moreira César partiu muito confiante. Mas no campo o campo de batalha foi um "salve-se quem puder". No final os canhões levados pela expedição foram abandonados lá, junto ao cadáver de Moreira César.A quarta e última expedição reuniu 7000 homens dirigidos pelo próprio ministro da Guerra, e dois generais no comando. No dia 24 de setembro de 1897 Canudos estava cercada pelas tropas do governo. Foram dez dias de luta. No dia 5 de outubro de 1897, caíram os últimos defensores de Canudos: um veho, dois homens adultos e uma criança

Conclusão: Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos
livro de historia -Vontade de saber historia- integrantes do grupo: Aryelle,Robert,Ana e Anne .

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Semana de Arte Moderna de 1922



A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor DiCavalcanti.



As Vanguardas europeias ferviam, e os artistas brasileiros que lá estiveram, não voltariam os mesmos.
Voltariam com sede de modernidade, de aventurar-se por novas linguagens. que romperiam definitivamente com os modelos tradicionais.
Alguns anos antes, uma das artistas responsáveis pelo movimento, Anita Malfatti, organizou sua exposição de pintura moderna nos meses de dezembro de 1917 e janeiro de 1918. Porém, um artigo da “Folha de São Paulo”, de autoria de Monteiro Lobato, que também era crítico de arte, impressionou pelo tamanho repúdio à nova arte. ( Anita Malfatti “Nu Cubista)
 
Arte moderna, Semana de, evento de 1922 que representa uma renovação de linguagem, a busca de experimentação, a liberdade criadora e a ruptura com o passado.
Oficialmente, o movimento modernista irrompe, no Brasil, com a Semana de Arte Moderna que, em de três festivais realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresenta as novas idéias artísticas. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
Não foi assim. Na principal noite da semana, a segunda, enquanto Menotti Del Picchia expunha as linhas e objetivos do movimento e Mário de Andrade recitava sua Paulicéia desvairada, inclusive a Ode ao burguês, a vaia era tão grande que não se ouvia, do palco, o que Paulo Prado gritava da primeira fila da platéia. O mesmo aconteceu com Os sapos, de Manuel Bandeira, que criticava o parnasianismo. Sob um coro de relinchos e miados, gente latindo como cachorro ou cantando como galo, Sérgio Milliet nem conseguiu falar. Oswald de Andrade debochou do fato, afirmando que, naquela ocasião, revelaram-se "algumas vocações de terra-nova e galinha d'angola muito aproveitáveis".
A semana era o ápice, ruidoso e espetacular, de uma não menos ruidosa e provocativa tomada de posição de jovens intelectuais paulistas contra as práticas artísticas dominantes no país. Práticas que, embora aceitas e mantidas, mostravam-se esgotadas para expressar o tempo de mudanças em que viviam. A fala de Menotti del Picchia, afirmando que a estética do grupo era de reação e, como tal, guerreira, não deixava margem à dúvidas: "Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho em nossa arte. Que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou anacronicamente a dormir e a sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e os seios divinos de Helena".
Antecedentes
Vários fatos contribuiram para a Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1912, Oswald de Andrade chega da Europa influenciado pelo Manifesto futurista de Marinetti, funda o irreverente jornal O Pirralho e, em suas páginas, critica a pintura nacional. O pintor russo Lasar Segall, em 1913, desembarca em São Paulo com um estilo não acadêmico, inovador e de cunho expressionista. Annita Malfatti, em 1914, após mostrar seus trabalhos ligados aos impressionistas alemães, decide estudar nos Estados Unidos. Em 1917 - ano de grande agitação político-social, greves e tumultos marcando as lutas do operariado paulista -, inaugura-se a nova exposição de Anita Malfatti, impiedosamente criticada por Monteiro Lobato no artigo Paranóia ou mistificação. Menotti del Picchia publica Juca mulato, um canto de despedida à era agrária diante da urbanização nascente. Em 1920, Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que "a independência não é somente política, é acima de tudo independência mental e moral".





fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna

Grupo: Felipe, Victor Batista, Gabriel Bertucce, Matheus Vinicio

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Guerra do Contestado


A Guerra do Contestado, em linhas gerais, foi um conflito armado, entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira pretendida pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e até mesmo pela Argentina. A Guerra do Contestado terá tido origem em conflitos sociais latentes na região, fruto dos desmandos locais, em especial no tocante à regularização da posse de terras por parte dos caboclos. Representando, ao mesmo tempo, a insatisfação da população com sua situação material, o conflito era permeado pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte do caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

A Guerra do Contestado foi um conflito que alcançou enormes proporções na história do Brasil e, particularmente, dos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Semelhante a outros graves momentos de crise, interesses político-econômicos e messianismo se misturaram ao contexto explosivo. Ocorrido entre 1912 e 1916, o conflito envolveu, de um lado, a população cabocla daqueles Estados, e, de outro, os dois governos estaduais, apoiados pelo presidente da República, Hermes da Fonseca.

A região do conflito, localizada entre os dois Estados, era disputada pelos governos paranaense e catarinense. Afinal, era uma área rica em erva-mate e, sobretudo, madeira. Originalmente, os moradores da região eram posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da comercialização daqueles produtos.manda lah soh
cio da Guerra: Dezembro de 1913, em Taquaruçu
Tempo da Guerra: 26 meses
Auge da Guerra: Março-abril de 1915, em Santa Maria, na Serra do Espigão
Final da Guerra: Janeiro de 1916, em Perdizinhas

Área conflagrada: 15.000 km²
População da época envolvida na área de conflito: aproximadamente 40.000 habitantes

Municípios do Paraná, na época: Rio Negro, Itaiópolis, Timbó, Três Barras, União da Vitória e Palmas

Municípios de Santa Catarina, na época: Lages, Curitibanos, Campos Novos e Canoinhas
(A área chamava-se Contestado porque tinha sido palco de disputas entre Sta Catarina e Paraná. Em 1910, o governo federal deu ganho de causa aos catarinenses).

Por que houve o conflito?
as causas são parecidas com a de Canudos: cerca de 50 mil camponeses sem emprego, expulsos de outras regioes por latifundiarios e companhias colonizadoras, que depois vendiam estas terras para imigrantes alemaes, poloneses, austriacos, etc...
a fome e a miseria os unia na luta pela terra, alem da fé promovida pelo beato Jose Maria que pregava para breve a criaçao de um Reino Milenarista, que muitos achavam que seria monarquista.
Por isso, eram considerados fanáticos perigosos.
Em defesa dos latifundiarios, algumas companhias estrangeiras e especuladores da terra, o governo enviou tropas para destruir as "vilas santas" dos sertanejos.
Após algumas derrotas, o governo enviou uma tropa de oito mil homens, usando inclusive, pela 1a vez o avião para bombardear pobres brasileiros sem terra e sem nada na vida.

-Combatentes militares no auge da Guerra: 8.000 homens, sendo 7.000 soldados do Exército Brasileiro, do Regimento de Segurança do Paraná, do Regimento de Segurança de Santa Catarina, mais 1.000 civis contratados.

Exército Encantado de São Sebastião: 10.000 combatentes envolvidos durante a Guerra.

Baixas nos efetivos legalistas militares e civis: de 800 a 1.000, entre mortos, feridos e desertores

Baixas na população civil revoltada: de 5.000 a 8.000, entre mortos, feridos e desaparecidos

Custo da Guerra para a União: cerca de 3.000:000$000, mais soldos militares

Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

Final da Guerra: Agosto de 1916, com a captura de Adeodato, o último líder do Contestado




fontes:

Grupo: Erika

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Revolta Da Chibata


No início do século XX, a marinha do Brasil possuía alguns dos navios de guerra mais modernos do mundo. Apesar disso, os marinheiros permaneciam submetidos a leis herdadas do período escravista. Uma das leis mais ultrajantes era a que permitia chibatadas como punição aos marinheiros, o que gerava grande descontentamento entre eles, cuja maioria era descendente de africanos.



Essa insatisfação crescente motivou um grupo de marinheiros a articular um movimento, que ficou conhecido como Revolta Da Chibata. Em 22 de novembro de 1910, o marinheiro João Cândido liderou mais de dois mil colegas, que assumiram o controle de quatro poderosos navios ancorados no Rio de Janeiro. Por rádio, os revoltosos enviaram para as autoridades suas exigências: fim dos castigos corporais, aumento dos salários e melhoria nas condições de trabalho. Para pressionar o governo, João Cândido comandou as tripulações dos navios em manobras no litoral, chegando a disparar alguns tiros de canhão. Diante da ameaça contra a capital, o governo federal decidiu atender às reivindicações dos marinheiros, que se entregaram em 26 de novembro de 1910.

Os castigos corporais foram abolidos, mas, dias depois, a Marinha prendeu alguns marinheiros, incluindo Joã o Cândido. Ele foi expulso da marinha e permaneceu preso áte 1912. João Cândido, que ficou conhecido como "Almirante Negro'', sofreu muitas perseguições das autoridades, o que não o impediu de participar ativamente de outros movimentos políticos, até o fim de sua vida, em 1969.

Grupo:Matheus De Oliveira
Pedro Augusto 
Diego De Souza
João Vitor



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Movimento Tenentista no Brasil



O Tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias, realizado por oficiais de nível intermediário, a saber tenentes e capitães. A elite militar ou o alto escalão do Exército tinha muitas queixas, mas não optaram por rebeliões armadas.

Pregavam a moralização da política e a volta das liberdades públicas, defendiam o capital nacional e exigiam a restauração das forças militares. Propunham também o fim do voto de cabresto e instituição do voto secreto (oposição ao coronelismo), criação de uma justiça eleitoral autônoma e honesta, fim da corrupção, nacionalismo econômico (visto também que a economia brasileira estava amarrada politicamente ao café, que por sua vez dependia do capital estrangeiro em muitas situações) e reformas na educação pública. O Tenentismo não era um movimento ideológico, mas reformista e político.

Na sua repercussão, todo o Brasil, de Norte a Sul, ardentemente deseja, no íntimo de sua consciência, a vitória dos revolucionários, porque eles lutam por amor do Brasil, porque eles querem que o voto do povo seja secreto, que a vontade soberana do povo seja uma verdade respeitada nas urnas, porque eles querem que sejam confiscadas as grandes fortunas feitas por membros do governo a custa dos dinheiros do Brasil, porque eles querem que os governos tratem menos da politicagem e cuidem mais do auxilio ao Povo laborioso que numa mescla sublime de brasileiros e estrangeiros, irmanados por um mesmo ideal, vive trabalhando honestamente pela grandeza do Brasil.(...) Todos sabem hoje, apesar da censura da Imprensa e do Telegrapho, apesar das mentiras oficiais espalhadas por toda a parte, que os revolucionarias têm recebido verdadeira consagração por onde têm passado e que até hoje não foram batidos.(...) Todos sabem hoje que o Governo organizou sucessivamente 8 colunas para batê-los e que foi forçado a desorganizá-las novamente porque as tropas do Exercito se negavam a combatê-los e os de mais, que os combateram, foram colocadas como aconteceu com o Batalhão da Marinha e com a nossa Brigada Militar, agora, depois da entrada em sessão da coluna Rondam é o próprio governo quem confessa não ser mais possível dominar a revolução no Brasil, porque a vitória dela é já uma aspiração Nacional. E o Povo Gaúcho, altaneiro e altivo, de grandes tradições a zelar, sempre o pioneiro de grandes causas nacionais, levanta-se hoje como um só homem e brada: Já é tempo de fazer o governo respeitar a vontade do povo, já é tempo de restabelecer a harmonia na família Brasileira, já é tempo de lucrarmos não peito a peito, mas sim ombro a ombro, para restabelecermos a situação financeira do Brasil.
Conclusão: Tenentismo foi o nome dado ao movimento político-militar e à série de rebeliões de jovens oficiais (na maioria, tenentes) do Exército Brasileiro no início da década de 1920, descontentes com a situação política do Brasil. Embora não propugnassem nenhuma ideologia, os movimentos político-militares, propunham reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto de cabresto, instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolta Paulista e a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes. A Coluna Prestes, como passou a ser chamada, após dois anos de luta enfrentando tropas governistas e tropas de Polícias Estaduais, além de “Provisórios” armados às pressas no sertão do nordeste. Passaram dois anos, sempre se deslocando de um lugar para outro e terminaram se internando na Bolívia. O Tenentismo viveu até quando morreram os seus membros, ou seja, em torno de 1970.


Grupo: Marcos, Pedro Henrique, Luis Felipe, Thamiris

www.suapesquisa.com/historiadobrasil/tenentismo.htm

    sexta-feira, 27 de maio de 2011

    Cangaço

     O que foi?
    O Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro.
    O Cangaço era praticado pelos cangaceiros,que eram pessoas que se revoltavam contra a opressão e passavam a viver na ilegalidade. Eles eram apegados aos códigos de honra e muitos deles ajudavam os necessitados,adquirindo um grande prestigio popular.
    O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
    No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.


    Por que?
    As causas desse movimento teve origem bem variada. a situação de seu povo, a pobreza, as péssimas condições de vida, injustiça, contribuirão não só Cangaço, mas pra varias outras movimentos. Mas foram estas circunstancias as mais importante para que começassem a surgir os cangaceiras.
    muitos, eram pequenos proprietários, mas mesmo assim tinham que se sujeitar aos coronéis. Do meio do povo sertanejo rude e maltratado sugiram os cangaceiros que lutavam pela sobrevivência. Nos dias de hoje a situação da região não mudou muito, os cangaceiros não existem mais, mas as condições são praticamente as mesmas.
    A economia brasileira progrediu, mas esse processo deixou de lado a estrutura caótica e ultrapassada das distancias sertanejas.

    Principais ações dos cangaceiros:
    Os cangaceiros são caracterizados por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo. Os cangaceiros eram homens valentes que começaram a agir por conta própria, através das armas, desafiando grandes fazendeiros e cometendo agressões. Geralmente, os cangaceiros saíam da lida com o gado.

    Repercussão do movimento no Brasil:
    O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.


    Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti
    Nome: Adrienne de Sousa Nº:01
    Nome: Bárbara Vítor Silva Nº:05
    Nome: Carina Ferreira Nº:07
    Nome: Tatiane Monique Santana Valle Nº:24
    Turma: 9ºF Professor: Mariano

    Font: http://pt.wikipedia.org/wiki/Canga%C3%A7o

    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    Movimento Operário no Brasil
    Grupo: Reisla,Vitória,Tainara Siqueira,Graciela- EMPEP, 9F 2011

    O Movimento Operário no Brasil foi um conjunto de tentativas coletivas de alterar a ordem social e econômica para melhorar as condições de vida da população operária.

    Situação dos trabalhadores brasileiros

    As condições de trabalho do operariado na República Velha eram bastante desfavoráveis.

    Os operários trabalhavam de segunda a sábado,até 15 horas por dia.Às vezes,eram obrigados a trabalhar também nos domingos.Ganhavam pouquíssimo,o que obrigava marido,mulher e crianças a trabalhar para sustentar a família.Não havia salário mínimo,direito de férias,pagamento por horas-extras,jornada máxima de trabalho.O trabalhador era mandado embora quando o patrão quisesse.Sem direito a aviso prévio ou a qualquer indenização.

    Além disso,as instalações das fábricas eram geralmente muito ruins,com pouco espaço,ambiente mal-iluminado,falta de higiene do espaço,favorecendo a ocorrência de muitos acidentes de trabalho e doenças,cujas principais vítimas eram as crianças operárias

    O nascimento dos sindicatos e dos partidos representantes dos operários

    Os inúmeros acidentes no serviço,os baixos salários,as longas jornadas sem descanso provocaram protestos e reivindicações dos operários.Surgriram,então,os primeiros sindicatos e organizações operárias que lutaram e ainda lutam pelos direitos trabalhistas.Entre os primeiros movimentos operários destacou-se o anarquismo.

    Em 1922 foi fundado o PCB- Partido Comunista do Brasil,inspirado na vitória dos comunistas da revolução soviética de 1917 na Rússia.

    No Brasil,as propostas políticas dos comunistas representavam,naquela época,esperança de uma vida digna e justa para os operários.Por isso,o PCB foi bem recebido entre os líderes operários.No entanto,logo após sua fundação,o Partido Comunista foi fechado pela polícia,sobrevivento clandestinamente.

    Os Principais movimentos

    A Greve de 1917
    Em julho de 1917 foi organizada em São Paulo a primeira grande greve geral da história do Brasil por causa do descontentamento dos operários com as condições de trabalho.
    Depois que a polícia matou um operário,a paralisação grevista atingiu toda a cidade de São Paulo e outras regiões do país.Mais de 50 mil operários participaram da greve.Nas ruas surgiram muitos conflitos entre a polícia e os trabalhadores.Revoltados com a violência das autoridades,os operários fizeram passeatas,comícios e piquetes.Levantaram barricadas para se defender da polícia.

    Repercussão do movimento no Brasil

    Assustados com o movimento operário,o governo e os industriais resolveram negociar.Prometeram melhores salários e novas condições de trabalho.E assumiram o compromisso de não punir os grevistas caso todos voltassem normalmente ao trabalho.

    Todas essas concessões eram provisórias.Não havia sério interesse das classes dominantes em melhorar a condição social dos trabalhadores.

    O último presidente da República Velha,Washington Luís,dizia que a "questão social era caso de polícia". Para os poderosos,a revolta social dos trabalhadores devia ser tratada e contida na base da violência policial.

    Fotos:

    Fonte: Livro "História e Reflexão"-Gilberto Cotrim


    sexta-feira, 15 de abril de 2011

    Revolta da Vacina





    O início da história republicana do Brasil foi marcado por diversos conflitos
    e revoltas populares, onde o Rio de Janeiro não escapou destas situações.
    eclodiu um movimento de caráter popular na cidade tendo como principal
    motivo a vacina obrigatória contra a varíola imposta pelo Governo Federal.
    A situação do Rio de Janeiro era muito precária nopois em 1904,
    início do século XX.
    pois a população sofria com a falta de saneamento básico que desencadeava epidemias constantes,
    como a varíola, febre amarela e peste bubônica.
    A população de baixa renda morava em habitações muito precárias se tornando assim a principal vítima.
    O presidente Rodrigues Alves preocupado com a situação criou o projeto
    de saneamento básico e também de reurbanização da cidade, visando melhorar a estética do Rio de Janeiro.
    Como chefe do projeto, Osvaldo Cruz foi designado pelo Departamento Nacional de Saúde Pública,
    onde colocou em prática a campanha obrigatória de vacinação em 1904.


    No dia 16 de novembro de 1094, após dez dias do início da revolta, o presidente Rodrigues Alves anula a lei da vacinação obrigatória colocando nas ruas o exército, polícia e marinha para acabar de vez com estes tumultos.
    Em poucos dias a cidade voltou a ter calma e ordem.

    As manifestações populares se espalhavam cada vez mais em todas as ruas da capital,onde com estes conflitos,
    populares destruíam bondes, espalhavam desordem pela cidade,
    apedrejavam prédios públicos e mais, devastando a cidade.




    Fonte:http://www.blogdicas.net/resumo-da-revolta-da-vacina/

    grupo: Vitor Castano, Gabriel Santos, Wesley, Lucas

    sexta-feira, 18 de março de 2011

    A revolução do internetês

    Internetês

    Na ponta do teclado, o internetês dá nome a um conjunto de abreviações de sílabas e simplificações de palavras que leva em conta a pronúncia e a eliminação de acentos.

    Por Silvia Marconato


               Vc jah viu exe tipo de texto? Pois eh, ixo eh o internetes... ou melhor, o internetês. Essa forma de expressão grafolingüística explodiu principalmente entre adolescentes que passam horas na frente do computador no Orkut, em chats, blogs e comunicadores instantâneos em busca de interação - e de forma dinâmica.



    No Brasil, um batalhão de 15 milhões de usuários troca 500 milhões de mensagens por dia por meio do Messenger (MSN), o comunicador instantâneo da Microsoft.
    - O brasileiro adere fácil à tecnologia; é um povo muito aberto à comunicação - explica Priscyla Alves, gerente de produtos, comunicação e marketing para Brasil e América do Sul da Microsoft.
    O Ibope/NetRatings divulgou em janeiro que o internauta brasileiro continua sendo o campeão mundial da navegação, com uma média de 17 horas e 59 minutos, deixando para trás Estados Unidos, Japão e Austrália. Essa ansiedade do brasileiro por contato já foi alvo de estudo de Anne Kirah, uma antropóloga americana que vive em Paris e ajuda a Microsoft a desenvolver produtos.
    Numa de suas pesquisas, Anne conviveu por semanas com famílias de adolescentes brasileiros. Chamou sua atenção a tendência de o interneteiro no Brasil ter, em geral, permissão para sair só uma vez por semana. A antropóloga concluiu que o nosso adolescente usuário do computador faz das ferramentas on-line uma extensão da vida social. Na frente do monitor, marca encontros, mantém viva a emoção do fim de semana e estreita laços com novos amigos.
    A linguagem que pontua tal dinâmica social é o internetês. Integrados à tecnologia e com acesso fácil a computadores e conexões de banda larga (62% dos nossos internautas a usam), os jovens buscam respostas rápidas, proximidade com seus interlocutores e nutrem a expectativa de aproveitar cada momento de diversão. A ansiedade por contato teria estimulado, assim, o hábito de escrever mensagens e a busca de novas formas de expressão ligeira e funcional. No pacote, vieram a simplificação da linguagem e a farta eliminação de vogais.

    Caros alunos. Sei que já conversamos sobre o internetês, mas acho importante retomarmos a discussão sobre o uso do internetês nas atividades escolares no meio virtual. O que vocês acham?

    Uma advertência ao mundo

    Uma advertência ao mundo


    Data: 18/03/2011

    Ao descrever a devastação em uma cidade do Japão, um jornalista escreveu: “É como se uma patrola gigante tivesse passado por cima e arrasado tudo o que existia. Escrevo sobre estes fatos como uma advertência ao mundo”. O jornalista era Wilfred Burchett, que escrevia desde Hiroshima, Japão, em 5 de setembro de 1945. Burchet foi o primeiro jornalista do Ocidente a chegar a Hiroshima após o lançamento da bomba atômica. Informou sobre uma estranha enfermidade que seguia matando as pessoas, inclusive um mês depois desse primeiro e letal uso de armas nucleares contra seres humanos. Suas palavras podiam perfeitamente descrever as cenas de aniquilação que acabam de se verificar no noroeste do Japão. Devido ao agravamento da catástrofe na central nuclear de Fukushima, sua grave advertência ao mundo segue mais do que vigente.

    O desastre se aprofunda no complexo nuclear de Fukushima após o maior terremoto da história do Japão e o tsunami que o sucedeu, deixando milhares de mortos. As explosões nos reatores número 1 e número 3 liberaram radiação em um tal nível que ela foi detectada por uma navio da Marinha dos EUA a uma distância de 160 quilômetros, obrigando-a a afastar-se da costa. Uma terceira explosão ocorreu no reator número 2, fazendo com que muitos especulassem que um compartimento primário, onde fica o urânio submetido à fissão nuclear, teria sido danificado. Pouco depois o reator número 4 foi atingido por um incêndio, apesar dele não estar funcionando quando o terremoto atingiu o país. Cada reator utilizou o combustível nuclear armazenado em seu interior e esse combustível pode provocar grandes incêndios, liberando mais radiação no ar. Todos os sistemas de resfriamento falharam, assim como os sistemas de segurança adicionais. Uma pequena equipe de valentes trabalhadores permanece no lugar, apesar da radiação perigosa, que pode ser letal, tratando de bombear água do mar às estruturas danificadas para esfriar o combustível radioativo.

    O presidente Barack Obama assumiu a iniciativa de liderar um “renascimento nuclear” e propôs novas garantias de empréstimos federais de 36 bilhões de dólares para promover o interesse das empresas de energia na construção de novas plantas nucleares (o que se soma aos 18,5 bilhões de dólares aprovados durante o governo de George W. Bush). A primeira empresa de energia que esperava receber esta dádiva pública foi a Southern Company, por dois reatores anunciados para a Georgia. A última vez que se autorizou e se concretizou a construção de uma nova planta de energia nuclear nos Estados Unidos foi em 1973, quando Obama estava no sétimo ano na Escola Punahou, em Honolulu. O desastre de Three Mile Islan, em 1979, e o de Chernobyl, em 1986, efetivamente fecharam a possibilidade de avançar em novos projetos de energia nuclear com objetivos comerciais nos Estados Unidos. No entanto, este país segue sendo o maior produtor de energia nuclear comercial no mundo. As 104 plantas nucleares são velhas e se aproximam do fim de sua vida útil originalmente projetada. Os proprietários das plantas estão solicitando ao governo federal a prorrogação de suas licenças para operar.

    A Comissão Reguladora Nuclear (NRC, na sigla em inglês) está encarregada de outorgar e controlar estas licenças. No dia 10 de março, a NRC emitiu um comunicado de imprensa “sobre a renovação da licença de operação da usina nuclear Vermont Yankee, próxima de Brattleboro, Vermont, por mais vinte anos”. Está previsto que o pessoal da NRC conceda logo a renovação da licença”, dizia o comunicado de imprensa. Harvey Wasserman, da NukeFree.org, me disse: “O reator número 1 de Fukushima é idêntico ao da planta de Vermont Yankee, que agora aguarda a renovação da sua licença que o povo de Vermont pretende encerrar. É importante levar em conta que esse tipo de acidente, esse tipo de desastre, poderia ter ocorrido em quatro reatores na Califórnia, caso o terremoto de 9 graus na escala Richter tivesse atingido o Cânion do Diabo em San Luis Obispo ou San Onofre, entre Los Angeles e San Diego. Poderíamos perfeitamente estar testemunhando agora a evacuação de Los Angeles ou San Diego se esse tipo de coisa tivesse ocorrido na Califórnia. E Vermont tem o mesmo problema. Há 23 reatores nos Estados Unidos que são idênticos ou quase idênticos ao reator n° 1 de Fukushima. A maioria dos habitantes de Vermont, entre eles o governador do Estado, Peter Shumlin, apoia o fechamento do reator Vermont Yankee, desenhado e construído pela General Eletric.

    A crise nuclear no Japão repercute mundialmente. Houve manifestações em toda a Europa. Eva Joly, membro do parlamento europeu, disse em uma manifestação: “A ideia de que esta energia é perigosa, mas que podemos manejá-la, foi rechaçada hoje. E sabemos como eliminar as plantas nucleares: necessitamos de energia renovável, energia eólica, energia geotérmica e energia solar. A Suíça deteve seus planos de renovar as licenças de seus reatores e 10 mil manifestantes em Stuttgart pediram à chanceler alemã Angela Merkel o fechamento imediato das sete plantas nucleares alemãs construídas antes da década de 80. Nos Estados Unidos, o deputado democrata de Massachussetts, Ed Markey, disse: “o que está acontecendo no Japão neste momento dá indícios de que também nos Estados Unidos poderia ocorrer um grave acidente em uma usina nuclear”.

    A era nuclear iniciou não muito longe de Fukushima, quando os Estados Unidos se converteram na primeira nação na história da humanidade a lançar bombas atômicas sobre outro país, duas bombas que destruíram Hiroshima e Nagasaki, matando centenas de milhares de civis. O jornalista Wilfred Burchett foi o primeiro a descrever a “praga atômica” como a chamou: “nestes hospitais encontro gente que, quando as bombas caíram não sofreram nenhuma lesão, mas que agora estão morrendo por causa das sequelas. Sua saúde começou a se deteriorar sem motivo aparente”. Mais de 65 anos depois de Nurchett sentar-se em meios aos escombros com sua castigada máquina de escrever Hermes e escrever sua advertência ao mundo, o que aprendemos de fato?

    (*) Denis Moynihan colaborou na produção jornalística desta coluna

    (**) Tradução: Katarina Peixoto

    quinta-feira, 3 de março de 2011

    Sociedade industrial e pós-industrial

    Antes da instalação da sociedade industrial a vida era voltada para a produção de bens rurais e o poder estava nas mãos dos grandes proprietários de terras. A partir do século XVIII o sistema social se volta para a produção, em grande escala, de bens materiais através da indústria e o poder deslocou-se para as mãos dos proprietários das empresas. O centro do sistema foi ocupado pela produção em grande escala dos bens materiais (geladeiras, tvs, carros, etc.).
    Mais ou menos na metade do século XX, depois da II Guerra Mundial, apareceu uma sociedade nova que chamamos de pós-industrial ou de sociedade contemporânea. Esta sociedade é caracterizada pelo fato de sua centralidade não ser mais a produção em grande escala de produtos materiais, mas a produção de informação, serviços, símbolos e estética.
    Há alguns anos atrás, as pessoas mais importantes eram donos das empresas mais importantes do mundo, as que produziam bens materiais: Ford, Fiat. Etc.
    Neste momento, a pessoa mais importante é a que não produz bens materiais, mas informações: Bill Gates - no Brasil – Família Marinho, Silvio Santos.
    Se hoje uma pessoa produz informação ela pode facilmente conquistar a hegemonia de um país.

    Texto extraído e adaptado de:
    1-A Era Pós-Industrial, a Sociedade do Conhecimento e a Educação para o Pensar - (notas de conferência para alunos e professores de ensino médio em diversos estados do Brasil) - Elian Alabi Lucci - Editora Saraiva
    2-A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA - Elizabeth Silveira Schmidt - Professora Adjunto do Depto. de Educação da UEPG.

    O que é para você viver na sociedade industrial e pós-industrial?



    Retomando os trabalhos


    Para retomarmos nossos trabalhos em 2011, proponho que façamos uma discussão sobre a importância desse blog no aprendizado de História. Sei que o blog é um espaço que pode contribuir muito com nosso aprendizado, mas gostaria de saber qual é a opinião de todos. 

    ABraços...
    Mariano Alves