quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Londres: O que é que está acontecendo, afinal?

Sirenes, alarmes, barulho e silêncio. Um helicóptero sobrevoa o nosso bairro. Gritos e ciclistas mascarados nas ruas. O restaurante indiano da Kilburn Park Road, em Maida Vale, onde almoçamos ontem, amanheceu hoje completamente destruído. Nenhuma mesa em pé. O balcão virou pó. E tem cinzas espalhadas pelo chão.

Hoje completam quatro dias de medo e de dúvidas. Quatro dias que estamos em Londres. “O que é que está acontecendo, afinal?” E a primeira resposta está estampada em cada um dos jornais londrinos que circulam pelos cafés: no última sexta-feira, dia 4 de agosto, um homem foi morto pela polícia. O momento foi filmado por um celular. O vídeo não demorou a circular pelas mídias sociais. E não demorou a criar uma corrente violenta, revoltosa e perigosa.

Foi o estopim, para dizer a verdade. A Europa está em crise econômica, e as gangues estão nas ruas.  Antes, cada uma dessas gangues de Londres lutavam entre si. Cada uma respondia pelo nome de seu bairro, pelo número de seu CEP. Porém, no sábado, dia 5, elas se juntaram. Criaram uma rede conectada por Blackberrys. E armaram um protesto -  formado por desempregados, gente indignada e criminosos - em Tottenham, na região norte da cidade.

Mas tudo perdeu o controle. Porque já faz tempo que as gangues, os imigrantes e O Sentimento de Londres estão vivendo em uma linha tênue de angústia e tensão. A Inglaterra também está em crise. O governo está apertando os impostos, revendo benefícios e pressionado os cidadãos. Querem resultados. Querem se recuperar. E estão cobrando caro por isso. Serão as manifestações de Tottenham apenas o começo de uma resposta sórdida da sociedade?

As gangues então tomaram as ruas. Moleques perdidos e alucinados. Gente de 15, 18 anos. E os imigrantes, contrariando a lógica preconceituosa de serem a escória desta civilização, se juntaram para bater esses moleques de frente. Os turcos e árabes também estão fora de suas casas. Estão fazendo a ronda. E cuidando para que não sejam saqueados por esse bando que agora vaga sedento pelos bairros da região Leste e Norte da capital inglesa.

E o bando está vagando pelas esquinas, e quebrando, queimando, e saqueando tudo que encontram livres pela frente. Shoppings estão em chamas. Ônibus e carros foram quebrados. O governo pede para os turistas ficarem em casa. E corre por aqui a informação de que até mesmo a estação de metrô e as ruas de Camden Town, onde está situado um dos mercados mais cool de Londres, não foi poupado pelo levante. As vitrines estão no chão. E o fogo está sendo controlado pelos bombeiros.

Mais de 200 pessoas já foram presas. E o número tende a aumentar nos próximos dias. Talvez não só em Londres. Talvez não só na Inglaterra - onde já se verifica focos de tensão em outros centros, como Liverpool e Birmigham. E talvez não só na Europa.

Não importa se pelo Bem, ou pelo Mal; os Jovens estão tomando as ruas. E não vão parar enquanto não conseguirem de volta o fôlego que precisam para respirar. Londres está cinza, tensa e intensa hoje. E, na real, ninguém sabe ao certo a razão e o sentido. Certo é que a terça-feira amanhece agora ansiosa e preocupada. E todos nós queremos saber como é que essa história vai virar quando essas London Riots começarem a avançar.

Seção : ragga - Noticia - 10/08/2011 15:06

Bernardo Biagioni é autor do blog ilovebubble.com

disponível em http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2011/08/10/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=42415/ficha_ragga_noticia.shtml

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Guerra de Canudos


Para entendermos a Guerra dos Canudo e a violência com que foi esmagada a revolta camponesa é preciso restabelecer o cenário histórico em que ela ocorreu. Não pode-se entender Canudos isoladamente, sem conhecer as circunstâncias históricas e políticas que a provocaram.

O Brasil estava em permanente ebulição, desde 13 de maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, acontecimentos espetaculares e traumáticos se sucediam um ao outro. A Questão Militar que vinha se arrastando desde 1883, com o debate em torno da doutrina do soldado cidadão, que defendia a participação dos oficiais nas questões políticas e sociais do país, teve uma conclusão repentina, com o golpe militar republicano de 15 de Novembro de 1889.

A derrubada da Monarquia, que de imediato foi sem derramamento de sangue, terminou por provocar reações anti-republicanas. Uma nova constituição foi aprovada em 1891, tornando o Brasil uma república federativa e presidencialista no modelo norte-americano. Separou-se o estado da Igreja (o que vai provocar a indignação de Antônio Conselheiro) e ampliou-se o direito de voto (aboliu-se o sistema censitário existente no Império e permitiu-se que todo o cidadão alfabetizado pudesse tornar-se cidadão).

Canudos foi uma revolta messiânica que ocorreu no Brasil no período em que as oligarquias cafeeiras estavam no poder. Antonio Conselheiro, líder da revolta, depois de ser traído pela esposa fica revoltado e "funda" a cidade de canudos a revolta acontece porque as pessoas que moravam lá não pagavam impostos, já tinham um líder religioso diferente do da época dentro da cidade deles e porque eles tinham um governo autónomo, os poderosos (coronéis + estado + igreja) se uniram para acabar com a cidade.

A Guerra de Canudo aconteceu no interior da Bahia, entre os anos de 1893 a 1897, no governo de Prudente de Morais. Para destruir Canudo foi preciso que o governo mandasse quatro expedições militares para destruir Canudo. Por que destruir Canudo? Ora, porque em Canudo não havia propriedade privada de terra, a terra era de todos, com isso muitos sertanejos foram à Canudo, o que fez desaparecer as feiras de trabalhadores. Por isso o governo se viu obrigado a destruir Canudo.

A Guerra de Canudos aconteceu no interior da Bahia, entre os anos de 1893 a 1897, no governo de Prudente de Morais. Para destruir Canudos foi preciso que o governo mandasse quatro expedições militares para destruir Canudos. Por que destruir Canudos? Ora, porque em Canudos não havia propriedade privada de terra, a terra era de todos, com isso muitos sertanejos foram à Canudos, o que fez desaparecer as feiras de trabalhadores. Por isso o governo se viu obrigado a destruir Canudos.

As expedições: foram enviadas à Canudos quatro expedições militares. Duas estaduais e duas federais. A primeira expedição foi comandada por um tenente e tinha cerca de 100 homens. Depois de um violento combate, todos foram vencidos. A segunda expedição foi comandada por um major e tinha cerca de 250 homens. Partindo certo da vitória, a segunda expedição foi derrotada perdendo mais de 100 homens. Indignado, Prudente de Morais mandou chamar o coronel Moreira César, que ficou muito famoso pelas atrocidades cometidas contra os federalistas em Santa Catarina. Também conhecido como "arranca cabeças", Moreira César seria o chefe da terceira expedição, desta vez com tropas federais. Achando que iria vencer Canudos, Moreira César partiu muito confiante. Mas no campo o campo de batalha foi um "salve-se quem puder". No final os canhões levados pela expedição foram abandonados lá, junto ao cadáver de Moreira César.A quarta e última expedição reuniu 7000 homens dirigidos pelo próprio ministro da Guerra, e dois generais no comando. No dia 24 de setembro de 1897 Canudos estava cercada pelas tropas do governo. Foram dez dias de luta. No dia 5 de outubro de 1897, caíram os últimos defensores de Canudos: um veho, dois homens adultos e uma criança

Conclusão: Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos
livro de historia -Vontade de saber historia- integrantes do grupo: Aryelle,Robert,Ana e Anne .

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Semana de Arte Moderna de 1922



A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor DiCavalcanti.



As Vanguardas europeias ferviam, e os artistas brasileiros que lá estiveram, não voltariam os mesmos.
Voltariam com sede de modernidade, de aventurar-se por novas linguagens. que romperiam definitivamente com os modelos tradicionais.
Alguns anos antes, uma das artistas responsáveis pelo movimento, Anita Malfatti, organizou sua exposição de pintura moderna nos meses de dezembro de 1917 e janeiro de 1918. Porém, um artigo da “Folha de São Paulo”, de autoria de Monteiro Lobato, que também era crítico de arte, impressionou pelo tamanho repúdio à nova arte. ( Anita Malfatti “Nu Cubista)
 
Arte moderna, Semana de, evento de 1922 que representa uma renovação de linguagem, a busca de experimentação, a liberdade criadora e a ruptura com o passado.
Oficialmente, o movimento modernista irrompe, no Brasil, com a Semana de Arte Moderna que, em de três festivais realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresenta as novas idéias artísticas. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
Não foi assim. Na principal noite da semana, a segunda, enquanto Menotti Del Picchia expunha as linhas e objetivos do movimento e Mário de Andrade recitava sua Paulicéia desvairada, inclusive a Ode ao burguês, a vaia era tão grande que não se ouvia, do palco, o que Paulo Prado gritava da primeira fila da platéia. O mesmo aconteceu com Os sapos, de Manuel Bandeira, que criticava o parnasianismo. Sob um coro de relinchos e miados, gente latindo como cachorro ou cantando como galo, Sérgio Milliet nem conseguiu falar. Oswald de Andrade debochou do fato, afirmando que, naquela ocasião, revelaram-se "algumas vocações de terra-nova e galinha d'angola muito aproveitáveis".
A semana era o ápice, ruidoso e espetacular, de uma não menos ruidosa e provocativa tomada de posição de jovens intelectuais paulistas contra as práticas artísticas dominantes no país. Práticas que, embora aceitas e mantidas, mostravam-se esgotadas para expressar o tempo de mudanças em que viviam. A fala de Menotti del Picchia, afirmando que a estética do grupo era de reação e, como tal, guerreira, não deixava margem à dúvidas: "Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho em nossa arte. Que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou anacronicamente a dormir e a sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e os seios divinos de Helena".
Antecedentes
Vários fatos contribuiram para a Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1912, Oswald de Andrade chega da Europa influenciado pelo Manifesto futurista de Marinetti, funda o irreverente jornal O Pirralho e, em suas páginas, critica a pintura nacional. O pintor russo Lasar Segall, em 1913, desembarca em São Paulo com um estilo não acadêmico, inovador e de cunho expressionista. Annita Malfatti, em 1914, após mostrar seus trabalhos ligados aos impressionistas alemães, decide estudar nos Estados Unidos. Em 1917 - ano de grande agitação político-social, greves e tumultos marcando as lutas do operariado paulista -, inaugura-se a nova exposição de Anita Malfatti, impiedosamente criticada por Monteiro Lobato no artigo Paranóia ou mistificação. Menotti del Picchia publica Juca mulato, um canto de despedida à era agrária diante da urbanização nascente. Em 1920, Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que "a independência não é somente política, é acima de tudo independência mental e moral".





fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna

Grupo: Felipe, Victor Batista, Gabriel Bertucce, Matheus Vinicio

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Guerra do Contestado


A Guerra do Contestado, em linhas gerais, foi um conflito armado, entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira pretendida pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e até mesmo pela Argentina. A Guerra do Contestado terá tido origem em conflitos sociais latentes na região, fruto dos desmandos locais, em especial no tocante à regularização da posse de terras por parte dos caboclos. Representando, ao mesmo tempo, a insatisfação da população com sua situação material, o conflito era permeado pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte do caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

A Guerra do Contestado foi um conflito que alcançou enormes proporções na história do Brasil e, particularmente, dos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Semelhante a outros graves momentos de crise, interesses político-econômicos e messianismo se misturaram ao contexto explosivo. Ocorrido entre 1912 e 1916, o conflito envolveu, de um lado, a população cabocla daqueles Estados, e, de outro, os dois governos estaduais, apoiados pelo presidente da República, Hermes da Fonseca.

A região do conflito, localizada entre os dois Estados, era disputada pelos governos paranaense e catarinense. Afinal, era uma área rica em erva-mate e, sobretudo, madeira. Originalmente, os moradores da região eram posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da comercialização daqueles produtos.manda lah soh
cio da Guerra: Dezembro de 1913, em Taquaruçu
Tempo da Guerra: 26 meses
Auge da Guerra: Março-abril de 1915, em Santa Maria, na Serra do Espigão
Final da Guerra: Janeiro de 1916, em Perdizinhas

Área conflagrada: 15.000 km²
População da época envolvida na área de conflito: aproximadamente 40.000 habitantes

Municípios do Paraná, na época: Rio Negro, Itaiópolis, Timbó, Três Barras, União da Vitória e Palmas

Municípios de Santa Catarina, na época: Lages, Curitibanos, Campos Novos e Canoinhas
(A área chamava-se Contestado porque tinha sido palco de disputas entre Sta Catarina e Paraná. Em 1910, o governo federal deu ganho de causa aos catarinenses).

Por que houve o conflito?
as causas são parecidas com a de Canudos: cerca de 50 mil camponeses sem emprego, expulsos de outras regioes por latifundiarios e companhias colonizadoras, que depois vendiam estas terras para imigrantes alemaes, poloneses, austriacos, etc...
a fome e a miseria os unia na luta pela terra, alem da fé promovida pelo beato Jose Maria que pregava para breve a criaçao de um Reino Milenarista, que muitos achavam que seria monarquista.
Por isso, eram considerados fanáticos perigosos.
Em defesa dos latifundiarios, algumas companhias estrangeiras e especuladores da terra, o governo enviou tropas para destruir as "vilas santas" dos sertanejos.
Após algumas derrotas, o governo enviou uma tropa de oito mil homens, usando inclusive, pela 1a vez o avião para bombardear pobres brasileiros sem terra e sem nada na vida.

-Combatentes militares no auge da Guerra: 8.000 homens, sendo 7.000 soldados do Exército Brasileiro, do Regimento de Segurança do Paraná, do Regimento de Segurança de Santa Catarina, mais 1.000 civis contratados.

Exército Encantado de São Sebastião: 10.000 combatentes envolvidos durante a Guerra.

Baixas nos efetivos legalistas militares e civis: de 800 a 1.000, entre mortos, feridos e desertores

Baixas na população civil revoltada: de 5.000 a 8.000, entre mortos, feridos e desaparecidos

Custo da Guerra para a União: cerca de 3.000:000$000, mais soldos militares

Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

Final da Guerra: Agosto de 1916, com a captura de Adeodato, o último líder do Contestado




fontes:

Grupo: Erika

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Revolta Da Chibata


No início do século XX, a marinha do Brasil possuía alguns dos navios de guerra mais modernos do mundo. Apesar disso, os marinheiros permaneciam submetidos a leis herdadas do período escravista. Uma das leis mais ultrajantes era a que permitia chibatadas como punição aos marinheiros, o que gerava grande descontentamento entre eles, cuja maioria era descendente de africanos.



Essa insatisfação crescente motivou um grupo de marinheiros a articular um movimento, que ficou conhecido como Revolta Da Chibata. Em 22 de novembro de 1910, o marinheiro João Cândido liderou mais de dois mil colegas, que assumiram o controle de quatro poderosos navios ancorados no Rio de Janeiro. Por rádio, os revoltosos enviaram para as autoridades suas exigências: fim dos castigos corporais, aumento dos salários e melhoria nas condições de trabalho. Para pressionar o governo, João Cândido comandou as tripulações dos navios em manobras no litoral, chegando a disparar alguns tiros de canhão. Diante da ameaça contra a capital, o governo federal decidiu atender às reivindicações dos marinheiros, que se entregaram em 26 de novembro de 1910.

Os castigos corporais foram abolidos, mas, dias depois, a Marinha prendeu alguns marinheiros, incluindo Joã o Cândido. Ele foi expulso da marinha e permaneceu preso áte 1912. João Cândido, que ficou conhecido como "Almirante Negro'', sofreu muitas perseguições das autoridades, o que não o impediu de participar ativamente de outros movimentos políticos, até o fim de sua vida, em 1969.

Grupo:Matheus De Oliveira
Pedro Augusto 
Diego De Souza
João Vitor



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Movimento Tenentista no Brasil



O Tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias, realizado por oficiais de nível intermediário, a saber tenentes e capitães. A elite militar ou o alto escalão do Exército tinha muitas queixas, mas não optaram por rebeliões armadas.

Pregavam a moralização da política e a volta das liberdades públicas, defendiam o capital nacional e exigiam a restauração das forças militares. Propunham também o fim do voto de cabresto e instituição do voto secreto (oposição ao coronelismo), criação de uma justiça eleitoral autônoma e honesta, fim da corrupção, nacionalismo econômico (visto também que a economia brasileira estava amarrada politicamente ao café, que por sua vez dependia do capital estrangeiro em muitas situações) e reformas na educação pública. O Tenentismo não era um movimento ideológico, mas reformista e político.

Na sua repercussão, todo o Brasil, de Norte a Sul, ardentemente deseja, no íntimo de sua consciência, a vitória dos revolucionários, porque eles lutam por amor do Brasil, porque eles querem que o voto do povo seja secreto, que a vontade soberana do povo seja uma verdade respeitada nas urnas, porque eles querem que sejam confiscadas as grandes fortunas feitas por membros do governo a custa dos dinheiros do Brasil, porque eles querem que os governos tratem menos da politicagem e cuidem mais do auxilio ao Povo laborioso que numa mescla sublime de brasileiros e estrangeiros, irmanados por um mesmo ideal, vive trabalhando honestamente pela grandeza do Brasil.(...) Todos sabem hoje, apesar da censura da Imprensa e do Telegrapho, apesar das mentiras oficiais espalhadas por toda a parte, que os revolucionarias têm recebido verdadeira consagração por onde têm passado e que até hoje não foram batidos.(...) Todos sabem hoje que o Governo organizou sucessivamente 8 colunas para batê-los e que foi forçado a desorganizá-las novamente porque as tropas do Exercito se negavam a combatê-los e os de mais, que os combateram, foram colocadas como aconteceu com o Batalhão da Marinha e com a nossa Brigada Militar, agora, depois da entrada em sessão da coluna Rondam é o próprio governo quem confessa não ser mais possível dominar a revolução no Brasil, porque a vitória dela é já uma aspiração Nacional. E o Povo Gaúcho, altaneiro e altivo, de grandes tradições a zelar, sempre o pioneiro de grandes causas nacionais, levanta-se hoje como um só homem e brada: Já é tempo de fazer o governo respeitar a vontade do povo, já é tempo de restabelecer a harmonia na família Brasileira, já é tempo de lucrarmos não peito a peito, mas sim ombro a ombro, para restabelecermos a situação financeira do Brasil.
Conclusão: Tenentismo foi o nome dado ao movimento político-militar e à série de rebeliões de jovens oficiais (na maioria, tenentes) do Exército Brasileiro no início da década de 1920, descontentes com a situação política do Brasil. Embora não propugnassem nenhuma ideologia, os movimentos político-militares, propunham reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto de cabresto, instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolta Paulista e a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes. A Coluna Prestes, como passou a ser chamada, após dois anos de luta enfrentando tropas governistas e tropas de Polícias Estaduais, além de “Provisórios” armados às pressas no sertão do nordeste. Passaram dois anos, sempre se deslocando de um lugar para outro e terminaram se internando na Bolívia. O Tenentismo viveu até quando morreram os seus membros, ou seja, em torno de 1970.


Grupo: Marcos, Pedro Henrique, Luis Felipe, Thamiris

www.suapesquisa.com/historiadobrasil/tenentismo.htm

    sexta-feira, 27 de maio de 2011

    Cangaço

     O que foi?
    O Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro.
    O Cangaço era praticado pelos cangaceiros,que eram pessoas que se revoltavam contra a opressão e passavam a viver na ilegalidade. Eles eram apegados aos códigos de honra e muitos deles ajudavam os necessitados,adquirindo um grande prestigio popular.
    O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
    No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.


    Por que?
    As causas desse movimento teve origem bem variada. a situação de seu povo, a pobreza, as péssimas condições de vida, injustiça, contribuirão não só Cangaço, mas pra varias outras movimentos. Mas foram estas circunstancias as mais importante para que começassem a surgir os cangaceiras.
    muitos, eram pequenos proprietários, mas mesmo assim tinham que se sujeitar aos coronéis. Do meio do povo sertanejo rude e maltratado sugiram os cangaceiros que lutavam pela sobrevivência. Nos dias de hoje a situação da região não mudou muito, os cangaceiros não existem mais, mas as condições são praticamente as mesmas.
    A economia brasileira progrediu, mas esse processo deixou de lado a estrutura caótica e ultrapassada das distancias sertanejas.

    Principais ações dos cangaceiros:
    Os cangaceiros são caracterizados por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo. Os cangaceiros eram homens valentes que começaram a agir por conta própria, através das armas, desafiando grandes fazendeiros e cometendo agressões. Geralmente, os cangaceiros saíam da lida com o gado.

    Repercussão do movimento no Brasil:
    O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.


    Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti
    Nome: Adrienne de Sousa Nº:01
    Nome: Bárbara Vítor Silva Nº:05
    Nome: Carina Ferreira Nº:07
    Nome: Tatiane Monique Santana Valle Nº:24
    Turma: 9ºF Professor: Mariano

    Font: http://pt.wikipedia.org/wiki/Canga%C3%A7o