A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor DiCavalcanti.
As Vanguardas europeias ferviam, e os artistas brasileiros que lá estiveram, não voltariam os mesmos.
Voltariam com sede de modernidade, de aventurar-se por novas linguagens. que romperiam definitivamente com os modelos tradicionais.
Alguns anos antes, uma das artistas responsáveis pelo movimento, Anita Malfatti, organizou sua exposição de pintura moderna nos meses de dezembro de 1917 e janeiro de 1918. Porém, um artigo da “Folha de São Paulo”, de autoria de Monteiro Lobato, que também era crítico de arte, impressionou pelo tamanho repúdio à nova arte. ( Anita Malfatti “Nu Cubista)
Arte moderna, Semana de, evento de 1922 que representa uma renovação de linguagem, a busca de experimentação, a liberdade criadora e a ruptura com o passado.
Oficialmente, o movimento modernista irrompe, no Brasil, com a Semana de Arte Moderna que, em de três festivais realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresenta as novas idéias artísticas. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
Não foi assim. Na principal noite da semana, a segunda, enquanto Menotti Del Picchia expunha as linhas e objetivos do movimento e Mário de Andrade recitava sua Paulicéia desvairada, inclusive a Ode ao burguês, a vaia era tão grande que não se ouvia, do palco, o que Paulo Prado gritava da primeira fila da platéia. O mesmo aconteceu com Os sapos, de Manuel Bandeira, que criticava o parnasianismo. Sob um coro de relinchos e miados, gente latindo como cachorro ou cantando como galo, Sérgio Milliet nem conseguiu falar. Oswald de Andrade debochou do fato, afirmando que, naquela ocasião, revelaram-se "algumas vocações de terra-nova e galinha d'angola muito aproveitáveis".
A semana era o ápice, ruidoso e espetacular, de uma não menos ruidosa e provocativa tomada de posição de jovens intelectuais paulistas contra as práticas artísticas dominantes no país. Práticas que, embora aceitas e mantidas, mostravam-se esgotadas para expressar o tempo de mudanças em que viviam. A fala de Menotti del Picchia, afirmando que a estética do grupo era de reação e, como tal, guerreira, não deixava margem à dúvidas: "Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho em nossa arte. Que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou anacronicamente a dormir e a sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e os seios divinos de Helena".
Antecedentes
Vários fatos contribuiram para a Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1912, Oswald de Andrade chega da Europa influenciado pelo Manifesto futurista de Marinetti, funda o irreverente jornal O Pirralho e, em suas páginas, critica a pintura nacional. O pintor russo Lasar Segall, em 1913, desembarca em São Paulo com um estilo não acadêmico, inovador e de cunho expressionista. Annita Malfatti, em 1914, após mostrar seus trabalhos ligados aos impressionistas alemães, decide estudar nos Estados Unidos. Em 1917 - ano de grande agitação político-social, greves e tumultos marcando as lutas do operariado paulista -, inaugura-se a nova exposição de Anita Malfatti, impiedosamente criticada por Monteiro Lobato no artigo Paranóia ou mistificação. Menotti del Picchia publica Juca mulato, um canto de despedida à era agrária diante da urbanização nascente. Em 1920, Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que "a independência não é somente política, é acima de tudo independência mental e moral".
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
Grupo: Felipe, Victor Batista, Gabriel Bertucce, Matheus Vinicio
eu não entendi nada do que eles falaram.
ResponderExcluirAh gostei mais faltou alguma coisa não sei dizer exatamente.
ResponderExcluirnão era desse jeito que iria ser mas como o felipe e o gabriel bertuce falto a gente improvisou
ResponderExcluirFoi muito legal esse movimento,pois aí apareceram novas faces da arte,diferente daquela Renascentista,que também era legal.E também foi uma oportunidade dos artistas brasileiros se expressarem,e mostrar que a arte não era só aquela europeia
ResponderExcluirbrigado thamires
ResponderExcluirvoces poderiam explicar melhor para todos nos o que foi o movimento da semana da arte moderna.
ResponderExcluirfoi bom saber um pouco sobre a semana arte moderna
ResponderExcluirbrigado reisla tainara graciela
ResponderExcluirgabriel entao le pra vc enteder
ResponderExcluirGoste muito muito mais podia melhoras umas coisas mais em si foi bom
ResponderExcluiro trabalho ficou muito bom mas oque esse movimento teve repercusão no Brasil?
ResponderExcluirEssas artes são estranhas mais eu gostei muito.
ResponderExcluirPedro Augusto
Quem é desse grupo? :D
ResponderExcluirgabriel bertuce ,victor batista,matheus vinicio,e felipe adriano
ResponderExcluirMatheus De Oliveira e Gabriel Santos.
ResponderExcluirResposta sobre a pergunta:"Teve repercusso no Brasil?"
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa.
Qual foi o principal artista da época e qual a sua principal obra de arte?
ResponderExcluirparabéns ficou muito bom vocês tocaram em pontos importantes do movimento.
ResponderExcluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
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